terça-feira, junho 12, 2007

ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO

"Para ensinar
sempre é necessário
amar e saber;
porque quem não ama
não quer
e quem não sabe
não pode."
(Padre Antônio Vieira)


*Como estou cursando o 3° ano de Geografia, tenho uma disciplina chamada Ensino de Geografia e Estágio de Vivência Docente ministrada pela professora Rosely Sampaio Archela que exige durante um período do semestre que os alunos façam um estágio obrigatório de 10 aulas de observação em sala de aula.
O objetivo deste estágio é que com isso nós vivenciassemos como é na prática uma aula de Geografia.
Logo no término do estágio houve uma discussão em sala com os alunos colocando o ponto de vista de cada um, como a diferença entre o ensino de uma escola pública e particular, a respeito de alunos, salas e principalmente os métodos que cada professor adota na hora de lecionar.

*Segue abaixo as 10 aulas observadas e minha conclusão:

Aula n°1
Série: 1º ano do Ensino Médio - Turma F
Data: 02/05/2007
Tema: Entrega de provas para finalizar o bimestre / Exercícios sobre cartografia.
Observação: No início da aula houve entrega de provas e entrega de exercícios para serem realizados em aulas com o mesmo conteúdo dado em prova, valendo ponto para o segundo bimestre.
Alunos: Nem todos os alunos conseguiram terminar os exercícios a tempo, poucos mostraram interesse em aprender melhor a matéria e fizeram perguntas ao professor.
Professor: O professor faz uma regular explicação da matéria, não utiliza nenhum recurso atrativo para prender a atenção dos alunos nesta aula.

Aula n°2
Série: 1° ano do Ensino Médio – Turma G
Data: 02/05/2007
Tema: Entrega de provas e trabalhos
Observação: O assunto é basicamente toda aula a respeito de cartografia.
O professor entrega uma atividade com o mesmo conteúdo dado em prova feito em sala de aula.
Alunos: Pudemos perceber que apesar dos alunos já terem feito a prova, eles mostram muita dificuldade em relação ao assunto. Alguns alunos mostraram interesse e iam tirar duvidas com a professora a respeito da prova e suas notas.
Professora: Ajudou os alunos interessados, que estavam em volta de sua mesa, enquanto os demais ficaram livres na sala conversando, não tendo muito controle sobre a sala.

Aula nº 3
Série: 1° ano do Ensino Médio G
Data: 02/05/2007
Tema: Exercícios de cartografia
Observação: A professora passou exercícios para serem feitos em sala de aula
Alunos: Os alunos se reuniram e fizeram os exercícios com interesse, devido a ajuda que a professora deu.
Professora: A professora mostrou uma boa metodologia passando em cada carteira auxiliando os alunos e tirando suas duvidas.

Aula n° 4
Série: 1° ano do Ensino Médio F
Data 02/05/2007
Tema: Término dos exercícios de cartografia
Observação: A professora iniciou a aula com exercícios para serem terminados até o final da aula.
Alunos: Os alunos se empenharam em aprender, exceto alguns que só copiavam dos outros.
Professora: A professora os auxiliou indo nas carteiras.

Aula n°5
Série: 1º ano do Ensino Médio F
Data: 09/05/2007
Tema: Término de exercícios / Introdução á projeções cartográficas
Observação: No inicio da aula os alunos terminaram os exercícios da aula anterior.
Logo após a professora passou no quadro oito questões a respeito de projeções cartográficas.
Alunos: Os alunos ficaram perdidos e não conseguiram terminar os exercícios, só copiaram da lousa, devido a maneira no qual a professora conduziu a aula.
Professora: A professora não esperou os alunos copiarem as questões da lousa e já começou a informá-los de um projeto sobre meio ambiente que haveria na escola, fazendo-os formar grupos. A sala virou uma bagunça e os alunos e a professora acabaram nem fazendo os exercícios e nem ficou resolvido nada do projeto.

Aula n° 6
Série: 1° ano do Ensino Médio G
Data: 09/05/2007
Tema: Exercícios de cartografia
Observação: A professora iniciou a aula entregando exercícios para serem terminados até o final da aula.
Alunos: Eles fizeram os exercícios e entregaram
Professora: A professora utilizou uma aula inteira para deixar os alunos fazerem poucos exercícios, com isso eles terminaram e ficaram conversando na sala.

Aula n° 7
Série: 1° ano do Ensino Médio F
Data: 09/05/2007
Tema: Projeções cartográficas
Observação: A professora deu inicio a aula explicando projeções cartográficas.
Alunos: Observei que os alunos mostraram mais interesse ao assunto, devido às várias perguntas que surgiram durante a explicação.
Professora: A professora mostrou uma boa metodologia, se utilizando de mapas, globo e retro projetor, além de uma folha extra com a matéria, para que o aluno tivesse um melhor entendimento . Em seguida ela passou questões na lousa a respeito do tema.

Aula n° 8
Série: 1° ano do Ensino Médio F
Data: 09/05/2007
Tema: Projeções cartográficas
Observação: Houve no início da aula uma explicação sobre a matéria projeções cartográficas.
Alunos: Os alunos prestaram atenção, mas não fizeram muitas perguntas.
Professora: A professora teve uma boa metodologia utilizando materiais como globo e mapas para auxiliar na sua explicação. Logo após ela já passou exercícios a respeito do tema.

Aula n° 9
Série: 1° ano do Ensino Médio F
Data: 16/05/2007
Tema: Divisão regional do Brasil
Observação: O docente iniciou a aula como era a divisão do Brasil antigamente até os dias atuais.
Alunos: Os alunos mostraram interesse e prestaram atenção na explicação fazendo questionamentos.
Professora: A professora utilizou materiais extras como transparências e diversos tipos de mapas como o geoeconômico.

Aula n° 10
Série: 1° ano do Ensino Médio G
Data: 16/05/2007
Tema: Término de Exercícios / Divisão regional do Brasil
Observação: No início da aula os alunos terminaram os exercícios da aula passada e logo em seguida a docente introduziu a matéria sobre a divisão regional do Brasil.
Alunos: Os alunos terminaram os exercícios e prestaram bastante atenção na explicação da professora,exceto alguns alunos que ficaram conversando.
Professora: A docente utilizou de mapas e retro projetor para o auxilio de sua explicação sobre a matéria de divisão regional brasileira.

CONCLUSÕES E ANÁLISES DA OBSERVAÇÃO:

É muito importante que seja feito este estágio de observação, para ver como é uma aula de geografia de verdade em sala de aula, agora não mais com olhos de aluna mas de futura professora.
Este estágio me mostrou que na prática a realidade é completamente diferente, há professores bons e professores ruins e diversos tipos de metodologia que se pode aplicar em sala de aula dando a característica de cada um.
Minha observação se deu em um colégio estadual e o que pude perceber conversando com o professor é que falta muito incentivo, devido á falta de recursos para serem ministradas as aulas e também a desvalorização que os professores de nosso país sofrem em relação ao salário e consequentemente isso acaba atingindo os alunos que na maioria acabam não se interessando pelo estudo.
Não vou mentir que me decepcionei e desanimei um pouco vendo tudo isto de perto, mas também não posso generalizar pois há diferentes escolas como também diferentes profissionais.
SERÁ QUE UM DIA O PROFESSOR SERÁ RECOMPENSADO PELO PROFISSIONAL E A IMPORTÂNCIA QUE ELE REALMENTE TEM NA SOCIEDADE???

Sites relacionados:
http://www.clubedoprofessor.com.br
http://revistaescola.abril.com.br/home/home.shtml

segunda-feira, junho 11, 2007

ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS

*Foram realizadas análises de livros didáticos da 6ª a 8ª série durante as aulas ministradas pela Professora Rosely Archela, foi uma atividade bem interessante pois aprendemos a forma e os métodos adotados pelos diversos autores, que fazem os livros serem diferentes um dos outros.

*ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS DA 6ª SÉRIE.
Autor: Igor Moreira

Conteúdos:

O sumário do livro, construindo o espaço brasileiro é dividido em 8 unidades e 20 capítulos, sendo bem entendidos sobre a proposta que ele está tratando.
O livro está fragmentado a partir do Brasil e sua localização o espaço mundial, chegando ás especificidades dos estados brasileiros analisando tanto a parte física quanto a humana, ou seja, social do país.
A análise do livro geocontexto, geografia para o Ensino Fundamental é parecido com o livro de Moreira, tem o mesmo número de unidades, mas ele é bem mais resumido, porem tratando do mesmo assunto, o Brasil. Um exemplo que podemos observar é a utilização de uma unidade para tratar de uma região, enquanto o outro utiliza uma unidade para tratar de todas regiões.
O autor tenta alicerçar a geografia tradicional com a geografia crítica escrevendo e juntando a parte social com a parte física e uma forte análise crítica.
O livro conta também com grande número de figuras, mapas, tabelas, gráficos bem atraentes para chamar a atenção e para melhor entendimento do aluno.
O autor dá sugestões nos rodapés dos capítulos com sítios, bibliografias, vídeos, Cd-Rom para auxiliar o professor e o aluno.
Ele chama atenção para observação de imagens, as pesquisas e a discussão também são recursos utilizados pelo autor.

Bibliografia: MOREIRA, Igor. Construindo o espaço brasileiro. Editora Ática. São
Paulo, 2004.

*ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS DA 7ª SÉRIE.
Autor: Igor Moreira

Conteúdos:

O livro analisado de Igor Moreira da 7 serie do ensino fundamental como objeto de estudo o espaço americano.O sumário é conntituido de seis unidades e subdivididos em capitulos.
Primeiramente ele explica o espaço mundial para depois entrar no contexto dos países americanos. Aborda aspectos economicos, socias, politicos e fisicos dos paises desse continente.
È um livro que contém muitas ilustrações, mapas e fotos, o que facilita a compreensão do aluno.
O livro contém ainda o manual do professor, que mostra o objetivo de cada capitulo, as respostas dos exercicios das aulas e textos complementares para auxiliar o professor. Igor Moreira segue mais a liha tradicional na elaboração de livros didáticos.

Bibliografia: MOREIRA, Igor. Contruindo o espaço Americano. Sâo Paulo, Editora Ática,1998.


*ANÁLISE DE COLEÇÕES DE LIVROS DIDÁTICOS DE 5ª A 8ª SÉRIES.
Autor: Melhem Adas

1- Conteúdos:

-VOLUME 1.
Noções de geografia; na unidade 1 são apresentadas características da Cartografia fazendo que o aluno aprenda a ler e interpretar os mapas; a unidade 2 fala sobre a Astronomia, conceituando horas, dias, semanas, meses e anos. A unidade 3 trata a Geografia Econômica e a unidade 4 trata do aproveitamento econômico e as condições naturais das regiões; além de fornecer noções Geomorfológicas, geológicas e climatológicas com a influência do homem.


-VOLUME 2
Estuda o Brasil; território, população, a sociedade e seus problemas, aspectos físicos, ecológicos, humanos, sociais, históricos e econômicos. Há ênfase nas regiões do país.


-VOLUME 3
Estudo da Geografia do mundo: divisão em continentes, noções da Teoria da Deriva Continental, Placas Continentais, Placas Tectônicas, distribuição de oceanos, a regionalização (países desenvolvidos e subdesenvolvidos) com base histórica. A segunda parte trata especificamente da América, território, regiões, aspectos econômicos, condições naturais, povoamento e destruição do meio ambiente.


-VOLUME 4
Trata do quadro político e econômico do mundo atual que veio se configurando desde o término da Segunda Guerra Mundial.


2- A coleção é baseada na abordagem da Geografia Crítica, principalmente os volumes 2, 3 e 4.

3- O estudo dos conteúdos é bem desenvolvido, contemplando noções básicas de geografia, mundo, América e Geopolítica.

4- A coleção do autor Melhem Adas aborda bem os conteúdos sistematizado-os para um melhor e mais completo aprendizado.

sexta-feira, junho 08, 2007

PLANO DE AULA

*Durante o semestre foram simuladas pelos alunos aulas de 5ª série a 3º colegial, com o objetivo de aprender como fazer um plano de aula.
Segue abaixo um exemplo elaborado pelo meu grupo:

PLANO DE AULA

Série: 1° ano do ensino médio.

a) Título: Agropecuária: a primeira atividade econômica do homem.

b) Introdução: O assunto escolhido em nossa aula é a importância da agropecuária nacional e mundial.
Para concluir o tema será necessário cinco aulas, no qual a aula inicial abordará sobre o surgimento da agricultura desde o período primitivo até os dias atuais.

c) Objetivos: Mostrar ao aluno a importância da agricultura no meio em que ele vive, fazendo com que ele tenha uma visão global política, social, econômica e espacial das atividades agropecuárias.

d) Desenvolvimento: O capítulo escolhido é composto de 4 tópicos, divididos em 5 aulas de 50 minutos cada, pois é um tema muito complexo e necessita de textos complementares e exercícios extras para um maior compreendimento.

e) Recursos: - Textos complementares da atualidade retirados de revistas, jornais e internet.
- Mapa Mundi
- Transparências
- Quadro negro

f) Avaliação: Formar grupos e fazer um mini workshop sobre a agropecuária de países diferentes para complementar a nota juntamente com as provas.

g) Bibliografia ( livro didático utilizado para auxiliar as aulas): MOREIRA, Igor. O espaço geográfico. São Paulo. Editora Ática, 38 ed,1998.

Sites relacionados:


O ENSINO DA GEOGRAFIA

TEXTO 1 - A Geografia na escola
Objetivo: Mostrar o surgimento da escola com o lema educação para todos e a geografia na escola desde a sociedade antiga até os tempos modernos através das suas transformações ao longo dos anos.
Metodologia: O autor utiliza-se do materialismo histórico dialético, pois há uma forte crítica em relação ao ensino da geografia no texto.
Idéias principais: Ao longo de um contexto histórico, a educação chegou para todos e não ficou mais restrita somente para a elite, ela é uma das formas encontrada pela burguesia para combater os privilégios do clero e dos senhores feudais. O estopim de tudo aconteceu no iluminismo e no protestantismo, surgindo nesta época o modo de produção capitalista. No século XIX as escolas se firmam assumindo um caráter nacionalista e se implantam no interior de diferentes territórios na Europa, fazendo com que a História, a Geografia e a Língua nacional apareçam como disciplinas obrigatórias, pois elas são um importante instrumento para a classe social que estava preocupada com a sua hegemonia e com o movimento do capital que desejava consolidar o estado nacional através de uma delimitação de fronteiras demarcadas pela tradição e línguas comuns. A separação entre os aspectos sociais e a tendência de apresentar o espaço físico como algo insustentável, dificultam a percepção do funcionamento único desses dois aspectos responsáveis pela formação do espaço geográfico (ciência de síntese). O problema da dualidade colocado de forma tão marcante na geografia ensinada, representa um dos maiores obstáculos à pratica docente do professor interessado em desenvolver uma proposta pedagógica que dialeticamente as duas formas cognitivas propicie o conhecimento da totalidade social. As primeiras colocações de uma geografia sistematizada como um saber específico ocorrerá na Alemanha. A construção da geografia moderna vincula-se a duas determinações: a formação do estado nacional alemão e a expansão do sistema escolar. Lacoste implanta a geografia fundamental, praticada pelos estados maiores, empresas capitalistas e aparelhos dos estado, logo após surge a segunda geografia mais recente que é utilizada por pesquisadores universitários, como professores. Sendo assim a geografia universitária se desenvolve em função das necessidades das escolas e instituições do ensino médio.
Referência Bibliográfica: FONTES, R.M.P do A.A geografia na escola.Florianópolis-SC,1989. p.20-47

TEXTO 2 -
As tranformações da geografia no Brasil: Pesquisa, ensino e formação do professor.
Objetivo: O autor mostra todas as etapas e dificuldades que a geografia passou até os dias atuais, através da explicação de cada escola geográfica que existiu.
Metodologia: A metodologia utilizada é o materialismo histórico dialético, pois há uma forte critica no texto.
Idéias principais: Com a fundação do departamento de geografia na USP em 1946, houve um fundamental desenvolvimento da ciencia geográfica no país, e os primeiros mestres que contribuiram com essa disciplina eram franceses e simultaneamente foi criada a associação dos geógrafos brasileiros existente e de grande importância até hoje. Antes desse período não havia o bacharel e os professores de geografia, quem lecionava essa disciplina eram pessoas como acadêmicos de direito, engenheiros, médicos e seminaristas, e ela nada mais era do que a geografia dos livros didáticos. Aroldo de Azevedo diz que a verdadeira geografia é aquela que esta independente da Europa e mais semelhante ao hemisfério norte. A chamada de ''Pré-história da geografia'', foi um periódo em que os geógrafos não eram os pesquisadores, mas estes profissionais serviam como referência para os primeiros geógrafos. Delgado de Carvalho em seu livro ''metodologia do ensino geografico'' publicado em 1925, discute a urgência da geografia tornar-se uma ciência. No Brasil a formação de geografia como caráter científico se deu a partir de 1930, e esta disciplina surgiu na USP, para auxiliar a história. Já em 1945 existiam a geografia humana, física e do Brasil, e o mercado de trabalho era bem restrito nessa época. Nas décadas de 40 e 50, o departamento da geografia dava importância aos estudos regionais. As publicações de Von Humboldt e Karl Ritter compõem na época a denominada Geografia tradicional, e a também um antropólogo alemão que publicou sua ANTROPOGEOGRAFIA-FUNDAMENTOS DA APLICAÇÃO DA GEOGRAFIA E HISTÓRIA, chamado Friedrich Ratzel, eles com suas idéias constituiram a chamada ''Escola Determinista'' de Geografia, considerando que ''as condições naturais determinam a história'', seus seguidores constituiam a base da Geopolítica. A Geografia tradicional passou a ser questionada em várias partes do mundo e também no Brasil, e os geógrafos foram a busca de novas teorizações. O espaço geográfico mundializado pelo capitalismo monopolista tornou-se complexo e as metodologias propostas pela Geografia tradicional não eram capazes de apreender esta complexidade. Novas metodologias deveriam surgir para empreender tal tarefa. Um grupo de geógrafos pertencentes ao departamento de Geografia da faculdade de Rio Claro produziram em 1971 o primeiro boletim da Geografia teórica, influenciados pela Geografia do IBGE, desenvolvida no Rio de Janeiro, utilizando preocedimentos quantitativos em suas análises. As tendências na Geografia denominada teórica-quantitativa utilizavam para explicar a realidade social, e estas não tiveram repercussão diretas nas escolas de 1º e 2º grau. Enquanto nos anos 70, os debates nas faculdades acirravam-se em busca de novos paradigmas teóricos para a produção da geografia, a escola publica de 1º e 2º grau enfrentavam um problema devido á criação de estudos sociais com a intenão de eliminar gradativamente a História e a Geografia do currículo. O planejamento das atividades curriculares da área de estudos sociais estava baseado no seguinte modelo: área núcleo, circulos concêntricos e estudo da comunidade. O posicionamento da comunidade científica sobre estudos sociais, tanto na licenciatura curta como na plena, manifestou-se em 1966 até o início dos anos 80, havendo assim muitas críticas à respeito disto, acarretando a redistribuição do conteúdo e da carga horária de OSPB entre as disciplínas de História e Geografia, uma substituição de estudos sociais por Geografia e História nas quatro séries finais do ensino de 1º grau e extinção das licenciaturas curtas e plena em estudos sociais e sua habilitação de 3º grau. Alguma das atuais tendências críticas da Geografia tem como elemento unificador o materialismo-histórico dialético como método de investigação da realidade.

Referência Bibligráfica: PONTUSCHKA, N.N. A Formação Pedagógica do Professor de Geografia e as Práticas Interdisciplinares. São Paulo, 1994.

TEXTO 3 - Como escolher e organizar as atividades de ensino.
Objetivo:O texto “Como escolher e organizar as atividades de ensino” mostra as principais características que o professor deve ter na sala de aula, para um melhor rendimento do aluno na escola. As dinâmicas que o professor vai fazer com que eles se envolvam mais isto se da a partir do momento da formação do docente.
Uma maneira que não deveria utilizar como recurso na sala de aula com base neste texto seria apenas uma leitura e um trabalho por escrito, pois as idéias ficariam muito restritas, já uma discusão com base neste texto seria mais rentável no processo de ensino-aprendizagem ajudando a deixar mais claro o assunto e poder observar diferentes pontos de vista.
Referência bibliográfica: BORDENAVE, J.D; PEREIRA, A. M. Estratégia de Ensino-Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1994.


Sites relacionados:

http://www.cibergeo.org/geoensino.html
http://www.geomundo.com.br/geografia_ensino_de_geografia.html
http://www.udemo.org.br/JornalPP_02_06EnsinoGeografia.htm


quinta-feira, junho 07, 2007

O PORTFÓLIO E SEUS OBJETIVOS

Com o crescimento da tecnologia e a entrada definitiva de computadores e internet, novos recursos pedagógicos estão sendo introduzidos e utilizados nas escolas.
O aluno em vez de entregar seus trabalhos e avaliações em papéis para o professor, ele os faz em páginas publicadas na Web sendo chamadas assim de portfólio.
Os portfólios são trabalhos ilustrativos dos alunos, podendo também ser chamados de blog, onde o individuo expõem além dos seus trabalhos,suas duvidas, criticas, sugestões e pensamentos a respeito do que foi produzido, como por exemplo exposição de documentos, registros de leituras, avaliação acadêmica, desenho e artes, dando assim uma maior liberdade ao aluno de se expressar e ajudando o professor a conhecê-lo melhor e avaliar seu desempenho. Segundo Amélia Hanze:

´´O portfólio é usado como ferramenta que facilita a ressignificação do processo de ensinagem e aprendizagem ao longo de um momento de ensino. Sua preparação apresenta a propriedade de ponderar sobre a melhoria e qualidade da aprendizagem dos estudantes, e concomitantemente propicia inserir reelaborações de ações indispensáveis para o sucesso do processo de ensinagem.``

Uma grande vantagem de se utilizar o portfólio é de poder armazenar todo um histórico, como a coletânea de trabalhos, exercícios e provas feitas ao longo do período escolar, senvindo como um verdadeiro documento, alem de estar sendo uma ótima ferramenta para o ensino a distância. Ao investigar novas formas de empreender o processo da avaliação da aprendizagem à distância com adequação e eficácia, nos deparamos com o portfólio como recurso técnico utilizado, no ensino presencial, como excelente auxiliar do professor na tarefa de acompanhar, conhecer, compreender e avaliar seus alunos (Souza, 1997).
Sendo assim o portfólio tem sido usado como uma excelente ferramenta de ajuda ao professor e sem duvida um grande estimulante ao aluno que cada vez mais se interessa e precisa estar inserido e familiarizado com a nova era digital no qual o mundo esta vivenciando.

RERERÊNCIAS:

HAMZE, Amelia. Os portfólios e os processos de ensinagem. Disponível em http://www.brasilescola.com/pedagogia/portfolios.htm. Acesso em 18 de abril de 2007.

BERTOCCHI, Sônia. Webfolio: o portfolio da era digital. Disponível em
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=53 . Acesso em 18 de abril de 2007.